quinta-feira, 21 de abril de 2011

A IMPORTÂNCIA DA DIVULGAÇÃO

Fiquei entusiasmadíssima quando soube que se ia realizar um peddy-paper no Seixal. Habituada a este género de actividade quando pertenci ao scutismo, e já com saudades de o voltar a fazer, 40 anos depois, não podem imaginar a minha alegria.
Também por ser num lugar que para mim é praticamente estranho, não vou para aqueles lados, passei lá um ou duas vezes sem parar…assim tive a possibilidade de conhecer um pouco melhor o concelho, passando pelo património natural, industrial e náutico. As quintas senhoriais, os núcleos urbanos antigos e as igrejas fazem igualmente parte da história e da cultura do concelho do Seixal.
Planeei quem faria parte do nosso grupo e assim consegui juntar 4 pessoas do meu agrado, dei-lhe um nome – o nosso grupo seria COLIBRI, mais um motivo para recordar outros tempos. Como avezinha, nos escuteiros fiz parte do grupo Colibri.



NÚCLEO MUNDET DO ECOMUSEU MUNICIPAL DO SEIXAL
Em 1906, estabeleceu-se no Seixal a firma L. Mundet & Sons. Esta fábrica, que se tornaria a maior empresa do sector corticeiro do País e durante algum tempo do mundo, reconhecida também pelo seu papel inovador na área da política social, viria, a partir de meados da década de 1950, fruto do aparecimento de novos materiais como o plástico, a entrar num lento processo de decadência. Em 1988, após um longo período de lutas sociais e de várias tentativas de viabilização económica, a fábrica é definitivamente encerrada. Em 1996, é adquirida pela Câmara Municipal do Seixal, que musealizou dois edifícios da Fábrica – Edifícios das Caldeiras de Babcock e o Edifício das Caldeiras de Cozer. Nestes dois espaços, é possível visitar exposições temporárias relativas ao Património Industrial do Concelho.



DA PARTE DA TARDE, estava planeado uma visita à MUNDET, juro que nunca tinha ouvido falar nesse nome, nem sabia o que era.
Aqui mostrarei a IMPORTÂNCIA DA DIVULGAÇÃO, porque nem todas as pessoas têm o talento na arte de DIVULGAR e a DIVULGAÇÃO é muito importante, no meu ponto de vista.



A Mundet apresenta-se hoje como um lugar carregado de história e de vida de algumas gerações de Seixalenses.
Infelizmente fomos recebidos por uma funcionária nada simpática, que começou por proibir que se fizessem fotografias do interior do museu.
No meu entender, é através da fotografia que muitos lugares são divulgados e, depois de questionada por mim e pela organizadora do peddy-paper, respondeu de forma arrogante e chegou mesmo a ser malcriada.
Tenho fotos do interior do museu, mas estou “proibida” de as mostrar, daí que só posso expor o exterior. Será lugar que jamais voltarei.



No entanto, hoje voltei a tentar pesquisar algo mais sobre este lugar e deparei-me com um artigo, onde se encontram fotos do interior da fábrica; quem quiser ver, procure em:
HTTP://ITEMATICOSLISBOA.BLOGSPOT.COM/2010/07/VISITAS-COMENTADAS-NO-NUCLEO-DA-MUNDET.HTML

11 comentários:

  1. NO SITE QUE VOS DEI, VI O ARTIGO E RETIREI ESTAS PALAVRAS:
    Depois do almoço, o destino é a fábrica de cortiça Mundet que integra um dos sete núcleos museológicos do Ecomuseu do Seixal.
    Quando, em 1905, se estabeleceu no Seixal a firma L. Mundet & Sons, o sector corticeiro na margem sul do Tejo ganhou uma notoriedade internacional, chegando a ser considerada a maior produtora de transformadores de cortiça do mundo.
    Especializou-se sobretudo no fabrico de papel de cortiça, para filtros de cigarro, cartões de visita e materiais de representação.
    Noventa anos depois foi adquirida pela autarquia e integrada no ecomuseu do Seixal.

    A visita a este complexo fabril construído segundo os preceitos filantrópicos da época leva-nos a conhecer os processos de produção da cortiça, com a demonstração de alguns exemplos acabados daquela matéria-prima.
    (texto retirado da net)

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  2. Uma unidade de transformação que se perdeu e com ela parte da história de um povo e de uma cidade.
    Procurei mais fotos no site que indicou mas o mesmo diz que está inacessível.

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  3. Adoro fazer arqueologia industrial... é um mundo próximo a descobrir!

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  4. Lembro-me bem da Mundet e das lutas que se travaram, quer a seguir ao 25 de Abril e depois para a sua (não) viabilização.
    O que vou dizer, ou melhor, escrever não é um chavão:
    "Ainda hoje estamos a pagar a factura da arrogância e avareza de Salazar".
    Naquele tempo, era ministro da Indústria, Ferreira do Amaral, pai do "actual" Ferreira do Amaral.
    No país vigorava com mão de ferro o "condicionamento industrial".
    Só os grandes (que se ajoelhavam e contribuíam para a União nacional) podiam produzir muitíssimos produtos.
    Quando não havia capacidade de abastecer o mercado, comprava-se no estrangeiro.
    Assim se defendia, por exemplo o F. Ramada, produtor de aços e ferramentas.
    Não calcula o que era proibido produzir.
    Só um exemplo: (não me recordo do nome do único fabricante), para fazer rodas para bicicletas (o transporte da altura), só existia um fornecedor.
    Ninguém mais podia fabricá-las e quando não chegavam para suprir o mercado, vinham de Espanha ou outro país.
    Só houve uma maneira de contornar a lei.
    Foi pedir uma licença para construir cadeiras de rodas... bem, depois.... como não se vendiam em grandes quantidades, ficavam as rodas e foi necessário pedir mais uma licença e... ela lá veio, para fabricar bicicletas.
    Mas isto é um exemplo e não dos mais caricatos.
    Posso dizer, porque estudei a fundo o "condicionamento industrial", não por mim, nem para o meu curso ou vida profissional, mas para dar apoio a projectos em que me envolvi.
    Ãté um pequeno prego com cerca de 1 cm tinha condicionamento. Só UM em todo o Portugal podia fazer a trefilagem do arame para determinadas medidas.
    Bem, mas isto agora é conversa oca.
    Não digo nada sobre a funcionária, mas há livro de reclamações...
    Bem, uma óptima Páscoa.

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  5. Tulipa,

    Obrigada pela divulgação.
    Refaz por favor o link que deixaste, este não abre.

    Aproveito para te deixar votos de uma Páscoa Feliz.

    Beijinhos
    Branca

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  6. Feliz Páscoa. Abraço.
    Voltarei para ler o texto que de certo vai ser informativo. Bjos. : )

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  7. .

    .

    . feliz pelo alento que aqui é sempre o talento mayor .

    .

    . desejo.Lhe .

    .

    . do fundo do coração .

    .

    . uma santa páscoa .

    .

    . en.volta entre.os.carinhos da vida humana .

    .

    . Seu amigo .

    .

    . paulo .

    .

    . um beijinho imenso .

    .

    .

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  8. Obrigada pelos votos de Boa Páscoa que retribuo!

    Bjos

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  9. Locais de culto e que eu conheço muito bem... só não percebo porque razão há pessoas que preferem esconder e proibir em vez de divulgar e agradecer... essas senhoras do Museu deveriam pedir reforma antecipada e dar lugar a pessoas que que saibam estimar e apreciar... ops, ainda me expulsam do concelhio, hehehehehehe

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  10. Estou passando hoje em seu blog já um pouco atrasada mais de coração desejo a você e sua familia uma abençoada Páscoa.
    Beijos e carinhos ,Evanir.
    www.aviagem1.blogspot.com
    www.fonte-amor.zip.net

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  11. está magnificamente bem documentada a nossa visita :) mts parabens e q tenhas uma feliz Pascoa, bjitos.

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