O acesso a Miróbriga faz-se pela Estrada Nacional 120 que, de Santiago do Cacém, sai em direcção a Grândola/Lisboa.
A cerca de 500 m de Santiago, existe um ramal que se encontra sinalizado, de onde parte para a esquerda um segundo, igualmente sinalizado, no fim do qual se depara com a actual entrada do Sítio Arqueológico.
Quem, a partir daí, deseje dirigir-se ao hipódromo, deverá virar à esquerda até atingir, a cerca de 300m, a Estrada Nacional 261, que liga Santiago do Cacém a S. Domingos. Voltando novamente à esquerda, e percorrendo cerca de 200 m, encontrá-lo-á do lado esquerdo da estrada.
As ruínas de Miróbriga possuem guardaria e Centro Interpretativo e encontram-se abertas todos os dias à excepção de segundas-feiras e feriados principais.
Nas primeiras 3 fotos (de minha autoria) vê-se o
As ruínas de Miróbriga possuem guardaria e Centro Interpretativo e encontram-se abertas todos os dias à excepção de segundas-feiras e feriados principais.
Nas primeiras 3 fotos (de minha autoria) vê-se o
CENTRO INTERPRETATIVO DE MIRÓBRIGA
À entrada do Sítio Arqueológico pode ver-se a CAPELA DE S. BRÁS, pequeno templo seiscentista, que foi edificado sobre ruínas da antiga cidade de Miróbriga.


As ruínas de Miróbriga são conhecidas desde o século XVI, quando foram referidas pelo Humanista André de Resende que, retomando as referências do autor latino Plínio, cita uma povoação outrora chamada Merobrica, na sua obra De Antiquitatibus Lusitaniae, lib. 4, publicado em 1597.
No entanto, até que novos dados venham decididamente provar o contrário optamos por continuar a designar este local como Miróbriga.
Miróbriga foi objecto de várias campanhas de escavação desde o século XIX promovidas por D. Frei Manuel do Cenáculo, bispo de Beja e, posteriormente, arcebispo de Évora, tendo sido integrados os materiais arqueológicos na sua colecção.
A existência de vestígios que descreveu como tratando-se de muralhas cercadas com torres, de um aqueduto, de uma ponte e de uma fonte correndo de uma pedra quadrada, fizeram-no concluir da existência de uma “antiga cidade”.
O escritor romano Plínio tinha-se efectivamente referido a uma Merobrica entre as povoações costeiras dignas de nota, localizadas entre o Tejo e o Algarve, e aos oppida Stipendiariorum entre os quais nomeou os Mirobrigenses qui Celtici cognominantur (Plínio, N.H. 4,116).
No entanto, a correspondência entre essa povoação e o local que agora descrevemos é difícil de comprovar até ao presente, porque, apesar de terem aparecido várias inscrições, algumas delas levantam algumas dúvidas quanto à sua autenticidade, como é o caso da encontrada na região de Santiago do Cacém, de Gaio Pórcio Severo, um Mirobrigensis celticus.
No entanto, a correspondência entre essa povoação e o local que agora descrevemos é difícil de comprovar até ao presente, porque, apesar de terem aparecido várias inscrições, algumas delas levantam algumas dúvidas quanto à sua autenticidade, como é o caso da encontrada na região de Santiago do Cacém, de Gaio Pórcio Severo, um Mirobrigensis celticus.
Miróbriga foi objecto de várias campanhas de escavação desde o século XIX promovidas por D. Frei Manuel do Cenáculo, bispo de Beja e, posteriormente, arcebispo de Évora, tendo sido integrados os materiais arqueológicos na sua colecção.
Durante a presente centúria, foram efectuados inúmeros trabalhos arqueológicos, entre os quais os dirigidos por Cruz e Silva, investigador natural de Santiago do Cacém, entre 1922 e 1948, e pelo Professor D. Fernando de Almeida, entre 1959 e 1978.

Miróbriga representa um dos mais marcantes vestígios da ocupação dos romanos no Sudoeste de Portugal.
O Fórum de Miróbriga encontra-se localizado numa zona chamada de "Castelo Velho", o topónimo de castelo, no sul indica inúmeras vezes ocupação pré-romana.

Saímos de SETÚBAL em direcção a Santiago do Cacém e a 1ª paragem foi em MIRÓBRIGA que tem como principal marca a ocupação romana.
Miróbriga representa um dos mais marcantes vestígios da ocupação dos romanos no Sudoeste de Portugal.
Foi classificada de Imóvel de Interesse Público, em 1940.
A cidade romana estende-se por mais de 2 km, apresentando ruínas de edifícios de habitação, ruas pavimentadas, um hipódromo, termas, uma ponte e um fórum.
A cidade romana estende-se por mais de 2 km, apresentando ruínas de edifícios de habitação, ruas pavimentadas, um hipódromo, termas, uma ponte e um fórum.
O Fórum de Miróbriga encontra-se localizado numa zona chamada de "Castelo Velho", o topónimo de castelo, no sul indica inúmeras vezes ocupação pré-romana.
É o caso de Mirobriga.
Foi ocupada já desde a Idade do Bronze, e do Ferro onde beneficiou das trocas comerciais púnicas no século IV a.C.
O GRUPO seguia atentamente todas as informações dadas pelo Guia da visita
Saímos de SETÚBAL em direcção a Santiago do Cacém e a 1ª paragem foi em MIRÓBRIGA que tem como principal marca a ocupação romana.
No topo de uma colina situada mais para leste, existiu uma importante cidade romana: Miróbriga.
As ruínas estendem-se por uma área de 2 km2 e apresentam restos de ruas calcetadas, lojas, um hipódromo, termas, e, como em qualquer cidade imperial, o fórum e o templo.
A cidade romana terá sido construída sobre um povoado anterior de finais da Idade do Bronze.
Miróbriga terá atingido o seu apogeu entre os séculos I e IV, tendo a partir daí entrado em decadência. São bem visíveis e facilmente identificáveis os edifícios das termas (com banhos quentes e frios), bem como o coração da cidade, o espaço sobreelevado onde se situavam o templo (provavelmente dedicado ao culto imperial) e o fórum.