Aqui está uma reportagem fotográfica sobre a
ESTAÇÃO ARQUEOLÓGICA DO CREIRO,
no dia que participei no "Encontro de Fotografia"
na PRAIA DO CREIRO em SETÚBAL
O que vi, descobri, aprendi e captei com a minha objectiva.
FÁBRICA ROMANA DO CREIRO
Na Serra da Arrábida, junto à Praia do Creiro, estão situadas as ruínas de uma fábrica romana de salga de peixe e um balneário.
Na época romana, a riqueza em peixe e sal na foz do Rio Sado, deram origem à criação de um complexo industrial de produção de peixe salgado, centrado nas cidades de Cetóbriga (Setúbal) e Tróia, mas com pequenas unidades de produção noutros locais, como é o caso de Creiro.
Esta produção de molhos e salgas, tinha dimensão para ser exportada para outras regiões do Império.
Complexo de cetárias
O sítio arqueológico foi escavado em 1987 sob a direcção de Carlos Tavares da Silva.
A fábrica de salga apresenta planta rectangular,
O sítio arqueológico foi escavado em 1987 sob a direcção de Carlos Tavares da Silva.
A fábrica de salga apresenta planta rectangular,
com 13 m de comprimento (direcção ENE-WSW)
e 4,6 e 4,8 de largura.
Foi completamente murada e possui onze tanques e um pátio que abre para o exterior, a sul.
Apresenta uma abertura de 1,4 m no lado sul, servida por soleira formada por dois grandes blocos de calcário conquífero com pequeno degrau frustamente talhado.
É admissível acreditar na construção desta fábrica em meados/terceiro quartel do século I d.C. funcionando até cerca dos finais do mesmo século. Voltou a ser ocupada durante o século IV, inícios do século V e depois mais tarde, durante o século XII, com a presença de materiais marcadamente islâmicos