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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Quiosques de Paris




Como em todas as minhas viagens trago sempre histórias para contar.
Desta vez foi o que me aconteceu na chegada a Paris.
De Lisboa fui directamente para o aeroporto Charles de Gaulle, o maior e mais conhecido dos três e que é apelidado também por aeroporto de Roissy.
Fica a 23km do centro da cidade e tem também uma estação de TGV no seu interior. Foi a minha 1ª peripécia em Paris, com o serviço de transfer; apanhei logo uma crise de nervos, porque coisas mal orientadas não aceito nem concordo. Acabo de chegar a um lugar onde nunca fui e dizem-me apenas: dirija-se à porta/saída D de Domingo. Ora pois, depois de recolhida a mala de viagem, pergunto onde existe uma porta D…a 1ª resposta é…não há aqui nenhuma porta D, aqui as portas de saída têm números e não letras.
BOA, está a começar bem.
Insisti que tinha que haver uma porta D e depois de pensar um pouco lá me disseram que se eu fosse para o Terminal 2, lá havia portas de saída com letras e também havia a porta D…ok, a informação estava dada, o problema era chegar ao Terminal 2…depois de subir e descer de elevador, atravessar alguns corredores, indicam-me ir para a “navette”…que era uma espécie de metro de superfície que nos leva por quilómetros de caminhos, havia 5 estações de paragem e lá entrei para a “navette”, por acaso o Terminal 2 era precisamente a última paragem, a 5ª paragem e eu lá fui…descobri que finalmente tinha chegado ao dito Terminal 2 e procurei a porta D.
A letra D tinha 10 números - D1 - D2 - D3 - D4 e por aí em diante...fácil, facílimo saber onde me esperava o transfer...uiiiiiiiii, que raiva!!!
Com outras peripécias pelo meio, consegui que descobrissem onde eu estava.
Enfim…foram nada mais, nada menos que 1h 50m à espera de transfer.
Ou seja, cheguei ao Hotel 3 horas depois de ter aterrado em Paris.
Pensei: começa bem!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ARCO DO TRIUNFO (PARIS)

POIS, tive outra ideia…já tinha subido à Torre Eiffel, por isso desta vez decidi subir ao topo do Arco do Triunfo e ter a maravilhosa visão de ver convergir ali as 12 avenidas que vêm ter à Praça Charles-de-Gaulle.
Subi ao topo do Arco do Triunfo para apreciar as vistas e visitar o Museu inserido dentro do Monumento.
Custa 9€ a subida até ao topo, mas…notei alguns condicionalismos.
Após ter o meu ingresso na mão, vejo toda a gente a subir a pé, de escadas, isso não me agradou de todo. Toca de perguntar onde está l’ascenceur? Ora bem. Pago 9 euros e vou a pé, era o que mais faltava!!! Lá me indicaram onde havia o elevador e fui; mas o rapazito que ia no elevador, quando lhe perguntei se podia descer também de elevador, respondeu-me logo que não, e até me disse qual o número de escadas eu tinha para descer, pus as mãos à cabeça e disse:
Não acredito! Não pode ser…isto vai dar confusão, ai vai, vai!

No terraço, mais de 50 metros acima do solo, os visitantes obtêm uma vista ímpar sobre os telhados de Paris, e uma oportunidade de apreciar as famosas perspectivas concebidas pelos planeadores da cidade, incluindo o famoso barão Haussmann.
Iniciado em 1806, por ordem de Napoleão, em honra dos exércitos franceses, e completado 30 anos depois, no reinado de Luís Filipe, o Arco do Triunfo é tanto um repositório de memórias como um símbolo.
Ao fim da tarde, depois de ter assistido à comovente cerimónia do acender da chama no túmulo ao soldado desconhecido que repousa sob o arco desde 1921, pode subir ao terraço e admirar o pôr do Sol, enquanto as luzes de Paris começam a acender.

À luz do dia, é possível notar detalhes pouco visíveis à noite. Por exemplo, a existência de um terraço, mais de 50 metros acima do solo; quando passamos em baixo vê-se dezenas de pessoas lá em cima.
O arco é composto por quatro grandes pilares que facilita a passagem entre as duas maiores entradas da frente e duas laterais mais pequenas que também servem como entrada.
Os pilares apresentam cada um ao centro uma escultura.
Termina com acabamento maciço e decorado com cenas das grandes batalhas de Napoleão imortalizadas com o nome de cada uma delas.
Todo o conjunto está decorado com magníficas coroas.

domingo, 29 de novembro de 2009

PARIS (1)

A cidade-luz é uma das mais charmosas e românticas de toda a Europa, por isso é uma das mais visitadas pelos turistas.
Logo no transfer para o hotel partilhei a companhia de 3 casais americanos… durante o percurso de autocarro fazendo o City-Tour fui encontrando pessoas de todas as nacionalidades.
No 1º passeio pela cidade, no bairro onde ficava o hotel encontrei 2 senhoras portuguesas, animadamente falando o bom português, uma delas já lá vive há 35 anos e a outra há menos tempo. Disseram logo que eu estava no bairro dos Teatros, Ópera, muitos espectáculos e disseram para ir visitar o Museu Grévin, ali mesmo ao lado; disseram também: se seguir em frente vai dar às Galerias LaFayette…
No hotel, na 1ª manhã encontrei um casal de brasileiros que arrumam e limpam os quartos no hotel.
Antes da viagem fui lendo informação para me ajudar e aprendi alguns conselhos:
1) Sentar-se em frente a um café parisiense e ver a vida passar é o que os franceses mais curtem, principalmente durante o verão. Em qualquer parte da França existe um café em alguma esquina;
Fui em pleno Outono e também vi muitas pessoas sentadas nas esplanadas, porque as esplanadas lá não são iguais às de cá, todas elas têm aquecimento e sabe bem estar ali a ver passar a vida parisiense. Tive o prazer de jantar num local assim e ali fiquei a observar tudo o que me rodeava.

2) Paris é uma cidade perfeita para caminhar.
SIM, apetece mesmo passear; decidi comprar bilhete para 2 dias no City-Tour, para reconhecimento da cidade e depois podia descer e subir todo o dia e mudar de autocarro, pois tinha acesso a 4 rotas diferentes. Deixei-me perder algumas vezes pela cidade, embora também tenha experimentado andar de metro. Precisamente por ter escolhido passear, ainda sobraram bilhetes de metro.


3) Ir à França e não tomar o famoso vinho francês ou não comer o verdadeiro croissant é o mesmo que ir ao Rio e não visitar o Cristo Redentor. Não deixe de experimentar a gastronomia deste país;
Ora bem, posso dizê-lo que já fui ao Rio de Janeiro e não fui lá acima ao Cristo Redentor, vi-o cá de baixo e chegou…quanto à gastronomia francesa, croissant e mil-folhas provei e aprovo, uma verdadeira delícia principalmente os mil-folhas. Vinho, não obrigado. Em pleno Outono dei comigo a beber uma imperial, na esplanada, coisa nada habitual em mim, daí ter-me surpreendido.

4) Como a maioria dos franceses, aproveite os dias de sol e almoce em estilo piquenique em um dos vários parques de Paris. O Jardim de Luxemburgo, por exemplo, é um dos mais lindos da cidade; Comi em estilo piquenique também, mas não ao sol nem tive oportunidade de entrar no jardim de Luxemburgo, passei mesmo ao lado, e vi as enormes filas para entrar, no domingo. Apercebi-me que a entrada é paga…não faço a mínima ideia quanto se paga.

5) Ver o pôr-do-sol sob a Torre Eiffel é uma oportunidade única. Tente subir ao segundo andar e espere o tempo necessário para todas as luzes da cidade começarem a acender ao mesmo tempo. Vale muito conferir!