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quarta-feira, 21 de abril de 2010

ANIVERSÁRIO - CINEMA e TULIPAS

Dia 19 - dia do meu aniversário: a neta escolheu o vasinho com bolinhas de água e a avó escolheu a tulipa e fez-se o conjunto perfeito. No meu dia gosto de fazer aquilo que me dá prazer e raramente vou trabalhar, é um dia meu e passo-o como mais gosto, por isso fui ao cinema ver "Melodia do Adeus".



Pela 4ª vez Nicolas Sparks vê um livro seu adaptado ao cinema. Depois de NoteBook (O Diário da Nossa Paixão), Message in the Bottle (As Palavras que nunca te direi) e Nights in Rodanthe (O Sorriso das Estrelas), é a vez de The Last Song (A Melodia do Adeus), o mais recente livro do autor publicado em Portugal. Se seguirmos a tendência dos últimos irá ser com certeza mais um grande sucesso, e já preparados os fãs levam um maço de lenços de papel, para um filme que promete fazer chorar as pedras da calçada.
A Protagonista desta vez é Miley Cyrus (a famosa Hannah Montana) seguida de Liam Hemsworth, num filme dirigido por Julie Anne Robinson.
A Melodia do Adeus conta como com apenas dezassete anos, Verónica Miller – ou «Ronnie», como é carinhosamente chamada – vê a sua vida virada do avesso quando o casamento dos pais chega ao fim e o pai se muda da cidade de Nova Iorque, onde vivem, para Wrightsville Beach, uma pequena cidade costeira na Carolina do Norte. Três anos não são suficientes para apaziguar o seu ressentimento, e quando passa um Verão na companhia do pai, Ronnie rejeita com rebeldia todas as suas tentativas de aproximação, ameaçando antecipar o seu regresso a Nova Iorque. Mas será na tranquilidade que envolve o correr dos dias em Wrightsville Beach que Ronnie irá descobrir a beleza do primeiro amor, quando conhece Will, e vai afrouxando, uma a uma, todas as suas defesas, deixando-se tomar por uma paixão irrefreável e de efeitos devastadores. Nicholas Sparks é, como sabemos, um mestre da moderna trama amorosa, e, em A Melodia do Adeus, usa de extrema sensibilidade para abordar a força e a vulnerabilidade que envolvem o primeiro encontro com o amor e o seu imenso poder para ferir… e curar.
A Melodia do Adeus
Título original: The Last Song
Género: Drama - Classificacao: M/12 - EUA, 2010, Cores, 108 min.
Veronica (Miley Cyrus) nunca conseguiu superar o divórcio dos pais nem a inesperada mudança do pai para a ilha de Tybee. Aos 17 anos, é uma rapariga rebelde e revoltada, com uma relação muito tensa com todos os que lhe estão próximos. Agora, três anos após a separação, a sua mãe resolve que chegou o momento de ambos os filhos irem passar as férias de Verão com o pai, numa tentativa de reaproximação. E, naquele lugar paradisíaco, onde a música servirá de mote à comunicação, Veronica vai aprender que o amor, independentemente da forma como é demonstrado, é muito mais complexo do que ela poderia imaginar, mesmo nas suas formas mais imprevisíveis.
Realizado por Julie Anne Robinson, é a versão para cinema do romance homónimo de Nicholas Sparks, escrito já com a intenção de ser transformado em argumento e a pensar em Miley Cyrus, celebrizada como Hannah Montana, como protagonista.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

PARA A MINHA IRMÃ (Filme)

Título Original: My Sister's Keeper
Intérpretes: Cameron Diaz, Alec Baldwin, Abigail Breslin, Jason Patric
Realização: Nick Cassavetes



Sinopse: Sara e Brian Fitzgerald são pais de duas crianças e formam uma família feliz. No entanto, a vida deles muda para sempre quando descobrem que a sua filha de dois anos, Kate, tem leucemia. A sua única esperança é conceberem outra criança, especificamente destinada a salvar a vida da irmã.
O resultado é Anna.
Kate e Anna partilham laços muito mais próximos do que a maioria das irmãs: embora Kate seja mais velha, ela depende da sua irmã. Na verdade, a vida dela depende de Anna. No entanto, Anna, agora com 11 anos, diz “não”. De forma a obter emancipação médica, ela contrata o seu próprio advogado, iniciando um processo judicial que divide a família e que poderá deixar o futuro de Kate nas mãos do destino…


Anna, geneticamente seleccionada para ser uma dadora de medula óssea, perfeitamente compatível para a irmã. Desde o nascimento até à adolescência, Anna tem de sofrer inúmeros tratamentos médicos, invasivos e perigosos, para fornecer sangue, medula óssea e outros tecidos para salvar a vida da irmã mais velha. Toda a família sofre com a doença de Kate. Agora, ela precisa de um rim e Anna resolve instaurar um processo legal para requerer a emancipação médica - ela quer ter direito a tomar decisões sobre o seu próprio corpo.


Sara, a mãe, é advogada e resolve representar a filha mais velha neste julgamento. Em Para a Minha Irmã muitas questões complexas são levantadas: Anna tem obrigação de arriscar a própria vida para salvar a irmã?
Os pais têm o direito de tomar decisões quanto ao papel de dadora de Anna? Conseguimos distinguir a ténue fronteira entre o que é legal e o que é ético nesta situação?
O filme muda de personagem para personagem de modo que o espectador pode escutar as vozes dos diferentes membros da família, assim como do advogado que está a defender os direitos de Anna.
Um filme que nos deixa a pensar e muito...
Que faria nesta situação? Já pensou nisso?
Saí da sala de cinema convencida que, se estivesse no lugar daquela mãe, não poderia obrigar Anna a continuar a dar a sua vida pela irmã...mas estarei eu certa?

“Um drama de suspense bem estruturado, o romance de Picoult prende a nossa atenção do princípio ao fim.”
“Picoult escreve com um toque de elegância, um olhar penetrante em relação aos pormenores e uma compreensão abrangente da delicadeza e da complexidade das relações humanas.”
Adorei o filme, embora as lágrimas teimassem em correr pela face e sentisse um aperto no peito.

sábado, 7 de novembro de 2009

THIS IS IT

Sempre que vou ao cinema são "Momentos Perfeitos" na minha vida.
Nunca fui fã de Michael Jackson, embora gostasse de algumas das suas músicas e da forma como ele as dançava. No entanto, estava curiosa em ver este filme, pois adoro dança e música.
Fiquei rendida ao filme-documentário.
Os seus bailarinos são a sua sombra, tudo muito bem coordenado. Adorei!!!
Fui vê-lo no dia seguinte à estreia. Espectacular.
O muito falado documentário da Sony sobre Michael Jackson, This Is It, não conseguiu atrair audiências imensas na América do Norte. Mas no exterior a história foi bem diferente; como era esperado, a base mais forte de fãs que o cantor reteve em outros países ajudou a produzir grandes resultados. O filme, compilado com base em 120 horas de gravações de ensaios de Jackson para a série de shows em Londres que ele estava preparando quando morreu, registrou 68,5 milhões de dólares em bilheterias internacionais nos seus cinco primeiros dias de exibição.
O estúdio apontou para o facto de que This is It superou o recorde de bilheteria para filmes sobre espectáculos musicais, que pertencia até agora a Hannah Montana/Miley Cyrus: Best of Both Worlds Concert Tour.
O documentário, que leva o nome da temporada de 50 shows que Jackson havia planeado realizar em Londres, consiste em cenas que o mostram ensaiando números - em alguns momentos, com muito entusiasmo, no Staples Center, em Los Angeles. As críticas ao filme, dirigido por Kenny Ortega, o director de High School Musical, foram em geral positivas.


"This is it" inclui alguns dos êxitos de Michael Jackson, como "Beat it", "Thriller", "Billie Jean" ou "I just cant stop loving you", recuperados das gravações originais. O alinhamento desta colectânea respeita a ordem pela qual os temas aparecem no filme "This is it".
O segundo disco do álbum "This is it" apresenta quatro temas, entre os quais uma versão "a capella" de "Beat it" e a leitura de um poema por Michael Jackson, recentemente descoberto, intitulado "Planet Earth". São esses mesmos ensaios que integram o filme "This is it", o último testemunho de Michael Jackson, que morreu a 25 de Junho aos 50 anos.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Cinema e Índia

Imagino que muitos de vós que me visitam, já devem estar cansados de ler sobre a minha exposição de fotografia, cujo tema é a Índia. Assim sendo, prometo que não vos falo mais da exposição, mas continuo com o tema - Índia.
Desta vez, o filme que se fala em todos os lugares:
"Quem quer ser Bilionário?"

É importante que se perceba que o que nos desgosta em "Quem quer ser Bilionário?" não é o bairro de lata, nem é a miséria, mas antes a pobreza do olhar com que Danny Boyle os filma. Pergunta-se por aí:
Que vê Danny Boyle na Índia que não visse noutro lado qualquer? Até a televisão é a mesma, é a televisão dos "formatos" e o "Quem quer Ser Milionário?"
Se há alguma "proeza" em "Quem quer ser Bilionário?", ela consiste apenas nisto: num espantoso trabalho de "torção" para fazer caber a Índia dentro da sua estreita visão do mundo. Boyle não foi à Índia, trouxe a Índia para dentro dos seus estereótipos sociais (ricos e pobres) e figurativos.
No contexto eufórico que aclama "Quem quer ser Bilionário?" como a oitava maravilha do mundo valerá a pena lembrar que outros cineastas ocidentais viveram as suas "viagens à Índia" com o tipo de disponibilidade que falta a Boyle, e com a modéstia, a inteligência e a sensibilidade para construírem os seus filmes no balanço entre as certezas que traziam da Europa e aquilo que a Índia lhes revelou. Alguém dizia "nunca me vou esquecer do cheiro deste país" e falava do perfume a especiarias. Danny Boyle não conseguiu sentir mais do que o cheiro a merda. Cada um tem o nariz que tem.
Jamal Malik, um órfão de 18 anos dos bairros de lata de Bombaim, está a apenas uma pergunta de ganhar 20 milhões de rupias (cerca de 300 mil euros) na versão indiana do concurso Quem Quer Ser Milionário?.
Mas a organização do jogo denuncia Malik à polícia por suspeita de fraude. Como conseguiu ele chegar à pergunta dos vinte milhões? Fez batota? É um génio? Teve sorte? Será o destino? E o que está a fazer no concurso se o dinheiro não o interessa? Jamal conta então à polícia a história da sua vida nas ruas e todas as suas aventuras para reencontrar a rapariga que sempre amou. Mas como é que ele sabe as respostas? E o que está a fazer no concurso?
Um premiado filme de Danny Boyle co-realizado por Loveleen Tandan.
De tantos pontos altos do filme, há de se destacar três.
O primeiro é a fotografia, um óptimo trabalho realizado por Anthony Dod Mantle, premiadíssimo em sua categoria.
O segundo ponto é a belíssima trilha sonora composta pelo também premiado A. R. Rahman, que fez todo o ambiente indiano ficar ainda mais real, sendo o destaque a dançante canção “Jai Ho”, que tem direito a um óptimo número musical no final do filme. O terceito ponto alto do filme é o Dev Patel, que protagoniza brilhantemente o filme, o que é uma surpresa, ainda que seu trabalho na série Skins não deixe a desejar.
GOSTEI MUITO.
Aqui deixo uma sugestão para o fim de semana prolongado que está à porta. Divirtam-se.