sábado, 30 de agosto de 2008

Portas do «Rodão» - Geocircuito

A tranquilidade das águas do Rio Tejo permite a realização de passeios de barco que vão à descoberta da geomorfologia das Portas de Ródão, das colónias de grifos e da Arte Rupestre do Tejo.


As “Portas do Ródão” constituem o ex-libris natural de Vila Velha de Ródão, onde o Tejo, o mais importante rio da Península Ibérica, corre entrincheirado, submisso, entre gigantes quartzíticos pré-históricos.
Em via de Classificação a Monumento Natural, pelos seus valores geológicos (garganta epigénica do Ródão), paisagísticos (Serra das Talhadas, sítio Natura 2000), arqueológicos (Conhal do Arneiro e Foz do Enxarrique, em vias de classificação como Imóvel de Interesse Público), históricos (conjunto do Castelo do Ródão, classificado como Imóvel de Interesse Público) e biológicos (flora autóctone - zimbro e avifauna).


As Portas de Ródão, que servem de habitat para a maior colónia de grifos do país, são um local privilegiado para a investigação de fauna e avifauna, onde podem ser observadas 116 espécies de aves, muitas delas consideradas em vias de extinção e algumas raras, das quais se destacam a cegonha-preta, milhafre real, abutre-preto, águia perdigueira, narceja, bufo-real, ferreirinha-serrana e papa-moscas.
Como se trata de uma zona com baixa densidade populacional, nas portas de Ródão é ainda possível observar animais selvagens, como o javali, o veado, a raposa, o ginete, a lebre, o coelho, o saca-rabos, o gato bravo e as lontras. Quanto aos peixes também são diversas as espécies que predominam, destacando-se o Barbo, a Boga, a Carpa, Lúcio, Achigã, Enguia, Perca, Tença, Lagostim, o Sável e o Bordalo.
As Portas de Ródão, vector central do processo de classificação, constituem uma ocorrência natural de índole geológica, localizada nas duas margens do Tejo, nos concelhos de Vila Velha de Ródão e Nisa.
Este conjunto sobressai pela imponente garganta escavada pelo rio, na crista quartzítica da serra do Perdigão, ao romper a muralha ordovícica, e que criou um estrangulamento que mede 45 metros de largura." in Proposta de Classificação das Portas de Ródão.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

GEOPARQUE

O Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, constituído pelos municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, participou na 3ª Feira Nacional de Parques Naturais e Ambiente, onde o tema Geoturismo e Geoparques esteve em discussão durante o seminário “O Ecoturismo na Conservação da Natureza”.



“O Ecoturismo na Conservação da Natureza” foi o tema principal do seminário que decorreu no dia 25 de Julho, assinalando as Comemorações do Dia Mundial da Conservação da Natureza e do Ano Internacional do Planeta Terra com o apoio da Comissão Nacional da UNESCO.


Neste colóquio, um professor da Universidade do Minho, participou no painel “Gestão e Conservação da Natureza”, com uma intervenção dedicada ao “Geoturismo e Geoparques: estratégias para um desenvolvimento sustentável”. Ao longo da sua comunicação, o professor referiu que “tinha realizado uma visita recente ao Geopark Naturtejo, o único geoparque português inserido nas Redes Europeia e Global da UNESCO”.

O “Geoparque procura dar resposta a um número crescente de turistas que ambicionam o contacto com a natureza, populações, hábitos e produtos rurais, e simultaneamente conhecer a origem da evolução da paisagem, das geoformas, das rochas, dos solos ou dos minerais”. Durante esta intervenção, com grande interesse para o Geoparque Naturtejo, como um caso de sucesso no desenvolvimento do geoturismo, foram ainda definidas as principais características e objectivos do conceito Geoparque. Neste seminário, que decorreu ao longo do dia, estiveram presentes representantes de várias entidades nacionais e estrangeiras.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Geo-circuito

Como podem ver no programa, está incluído o almoço.
Uma descoberta naquele lugar tão afastado dos grandes centros urbanos, o almoço é num restaurante lindíssimo, típico e muito agradável.
Tudo estava à nossa espera quando o grupo chegou ao restaurante, mesa posta na esplanada, com uma vista interessante.


Naquele dia havia uma festa habitual na região, o «almoço dos Manéis», e conseguem juntar à volta de 30 homens com o nome «Manuel» e suas respectivas famílias encheram o restaurante, lá dentro.
A esplanada estava reservada para nós.
No percurso para o restaurante, quando íamos no autocarro de 20 lugares, apercebi-me de algumas chamadas telefónicas feitas para o nosso «Guia» e ele só dizia que já não havia lugar para aquele sábado, estava completamente esgotado, só para o sábado seguinte.

Aspecto do interior do restaurante.
Havia animação à moda das aldeias do interior, este senhor devia estar em serviço para animar o tal almoço dos Manéis, mas aproveitou a também nos ofereceu um pouco da sua música.


Estes são alguns dos circuitos que podemos encontrar no site da CP - Portugal.
Programas Culturais

GEO-CIRCUITO - incentivos outdoor - Viagem em Comboio Regional:
IDA: Lisboa S. Apolónia 08h06 > Ródão 11h07
VOLTA: Ródão 18h50 > Lisboa S. Apolónia 22h11
Actividades:Circuito em viaturas de 9 lugares e circuito pedestre com visita ao Castelo de Ródão e aldeia da Foz do Cobrão, inserida na rota das Aldeias de Xisto.
Passeio de barco no Tejo com observação das Portas de Ródão e Gravuras Rupestres do Alto Tejo
(Duração aproximada e 2 horas e 30 minutos).
Visita ao museu de Arte Rupestre do Ródão.
Preços (5% IVA incluído)
ORIGEM:ADULTO- CRIANÇA
Lisboa
46,00 €
23,00 €
V. F. Xira / Santarém
44,00 €
22,00 €
Entroncamento
42,00 €
21,00 €
Preços para outras origens sob consulta.
N.º mín. participantes: 2 / N.º máx. participantes: 20
Crianças – idade mínima de 4 anos e máxima de 12 anos.

Este programa realiza-se aos Sábados e inclui: almoço, lanche e seguro.

PASSEIO LIVRE
Viagem em Comboio Regional:
IDA: Lisboa S. Apolónia 08h06 > Ródão 11h07
VOLTA: Ródão 18h50 > Lisboa S. Apolónia 22h11
Nota: Este comboio realiza-se exclusivamente aos Sábados.
Sugestões de Actividades:Vista panorâmica das Portas de Ródão e do castelo de Ródão (a partir da ponte), sala de arqueologia de V.V. Ródão, Cais Fluvial, Ermida da Srª da Alagada, Casa de Artes e Cultura do Tejo (posto de Turismo e visita ao espaço). Pratos típicos: Migas de peixe, sopas de peixe, ensopado e caldeirada de enguias, codornizes, lampreia, ensopado de cabrito e cabrito assado.

ORIGEM: ADULTO - CRIANÇA
Lisboa
17,00 €
9,00 €
V. F. Xira / Santarém
16,00 €
8,00 €
Entroncamento
13,00 €
7,00 €
Preços para outras origens sob consulta.

Crianças com idade mínima de 4 anos e máxima de 12 anos.

CONTACTOS
CP Regional
gruposlbrg@cp.pt
Tel.: 24 913 27 52
Tm.: 91 955 84 43
Incentivos Outdoor
Escolas –
escolas@incentivosoutdoor.com
Grupos –
grupos@incentivosoutdoor.com
Tel.: 22 830 51 57
Tm.: 96 650 37 46

Clube do Trilho
info@clubetrilho.com
Tel.: 24 163 10 57
Tm.: 91 778 97 60
Informações: Posto de Turismo de Vila Velha de Ródão.
272 540 300/312
www.cm-vvrodao.pt

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

GEO-CIRCUITO

Alguns de vós estão a pensar:o que é um Geo-circuito?
Pois, curiosa como sou e andando nas minhas pesquisas no site da CP, descobri esta aventura.
No passado sábado, pelas 8h 14m apanhei o combóio na Gare do Oriente a caminho de Castelo Branco. Esta é uma das estações onde paramos: Abrantes.

Passamos em 2 barragens, nesta imagem a Barragem do Fratel, e o combóio seguia em andamento, enquanto eu procurava captar as imagens de dentro das janelas de vidro, com alguns reflexos, peço desculpa, mas as janelas não abriam.

A estação que me interessava era mesmo: Vila Velha de Rodão

Vila Velha de Ródão é uma vila portuguesa no distrito de Castelo Branco, região Centro e subregião da Beira Interior Sul, com cerca de 2 100 habitantes.
É sede de um
município com 329,93 km² de área e 4 098 habitantes subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte e leste pelo município de Castelo Branco, a sueste pela Espanha, a sul por Nisa e a oeste por Mação e Proença-a-Nova. O concelho de Vila Velha de Ródão encontra-se no cruzamento de dois grandes eixos de comunicação: eixo norte-sul de ligação entre a Beira Baixa e o Alto Alentejo, utilizado historicamente como rota de transumância pelos rebanhos que no Verão iam pastar na serra da Estrela e que atravessavam o Tejo em pontes de barcas; a actual ponte metálica data de 1888 e a travessia pelo coroamento da barragem de Fratel, actualmente integrada no itinerário principal IP2, data de 1973; eixo este-oeste de ligação ao litoral, constituído historicamente pelo rio Tejo e utilizado por barcos à vela apoiados por caminhos de sirga; o transporte fluvial foi destronado a partir de 1891 pelo transporte ferroviário, com a construção da linha da Beira Baixa; a actual auto-estrada A23 segue igualmente este eixo.
O concelho encontra-se limitado a este e a norte pelo concelho de Castelo Branco, a oeste por Proença-a-Nova e a sul por Nisa.Possui um clima mediterrânico, com influências continentais, sendo os verões bastante quentes, com temperaturas que rondam os 30 °C, e os invernos consideravelmente frios, registando-se uma elevada ATA (Amplitude Térmica Anual).
Nos recursos hídricos é de maior importância o rio Tejo, sobre o qual passa a Barragem de Fratel, com 43 m de altura.

É isto mesmo: um combóio com destino à AVENTURA.

(fotos minhas)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Umas férias na Isla Canela

Como já é hábito faço sempre férias em época baixa, Maio e Outubro são os meus meses preferidos.
Em Maio de 2005 convidei a minha sobrinha para ir comigo de férias até à Isla Canela. Nunca tinha alugado um «apartamento» e desta vez decidi-me, não queria um hotel, um lugar tão público, onde todos andam a toque de caixa…prefiro um lugar mais personalizado, mais íntimo, como se estivesse em casa, sem horários para deitar, acordar, comer… então escolhi um apartamento LEO e lá fomos as duas de carro. Uma viagem calma, sem pressas, conversando o tempo passou sem nos apercebermos.
Assim que entramos na Isla Canela encontrei o dito apartamento e, curiosas, lá fomos à descoberta da nossa casinha por uns dias: uma cozinha com tudo o que era necessário, embora não fosse com ideias de cozinhar, mas dava para aquecer o leite no micro-ondas para o pequeno-almoço; um quarto, casa de banho, uma sala onde podíamos ver televisão, uma varanda fantástica com uma vista espectacular. Vê-se na foto a «nossa varanda».
As refeições eram feitas onde calhasse, todos os dias experimentávamos lugares diferentes. Descobrimos bem perto, um mini-mercado onde fazíamos as nossas compras diariamente.
Íamos para a praia a pé, não era necessário levar o carro, dávamos grandes caminhadas pela praia.
Num desses dias encontrei este homem a «limpar a praia», achei o máximo, nunca tinha visto tal coisa, o cuidado, bem cedo, antes que a praia fosse invadida pelos turistas, de retirar todos os objectos e lixo com a ajuda desse utensílio que tinha uma rede e onde recolhia o que não prestava. Tive que lhe tirar uma fotografia, achei muito interessante.
Tínhamos uma piscina à disposição como mostra a foto.


Isla Canela é uma urbanização pertencente ao município de Ayamonte, na Província de Huelva, um município que faz fronteira com Portugal e que tem 3 núcleos urbanos: Isla Canela, Ayamonte e Punta del Moral.
É um complexo turístico que dispõe de uma extensa praia de areia dourada, com diversas actividades para realizar ao ar livre.
Praias, campos de golfe, caminhos onde pode praticar caminhadas ou passeios de bicicleta, percursos culturais... são muitas as actividades que podem ser desenvolvidas em Isla Canela.
Isla Canela fica na Costa de la Luz, no município de Ayamonte, tem um clima ideal, sítios onde podemos relaxar e lugares onde podemos gozar em pleno as férias. E fica tão perto de Portugal...a cerca de 5 km está Ayamonte que tem um mercado, lojas e restaurantes. A partir daqui pode ir ao Algarve pela auto-estrada atravessando a ponte do Guadiana.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Funicular de FLOIBANEN

Aproveitei o céu limpo e dei ouvidos às palavras de quem havia catalogado de imperdível uma visão global de Bergen, lá do alto.
Para onde quer que o olhar se dirija, aliás, o verde das sete colinas que circundam Bergen impõem-se na paisagem.
Para lá chegar, utilizo o funicular do monte Floyen, a forma mais preguiçosa de aceder à magnífica vista panorâmica sobre a cidade de Bergen que a altitude proporciona. O monte Floyen é outro dos emblemáticos bilhetes-postais da cidade e a fama é, neste caso, perfeitamente justificada.
E, se estamos na Noruega, não devemos esquecer os «Trolls», encontrei este bem lá em cima, no monte Floyen.


Uma bela vista de BERGEN e do seu lago, lá do alto do monte.


(fotos minhas)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Bryggen - Património Mundial


O que faz de Bergen uma cidade tão atraente é, antes de tudo, o seu charme e a atmosfera relaxante que emana das suas artérias. E em nenhum outro lugar isso é tão evidente como em Bryggen, porta de entrada na cidade de outros tempos, com as suas casas de madeira que retribuem o aparecimento do sol com cores vivas e contrastantes.



Já em Bergen numa viagem pelos casarios recuperados de Bryggen.


Uma viagem tranquila onde só os preços não convidam a estadias prolongadas.


Bryggen é o que resta do antigo cais do lado este do porto central de Bergen, área reconstruída no seguimento de um incêndio que reduziu a cidade a cinzas, corria o ano de 1702. Hoje, tudo o que resta da estrutura original de Bryggen é um quarteirão recuperado sob a égide da UNESCO, uma espécie de museu vivo e ao ar livre, exibindo parte da história cultural da região. A arquitectura, o artesanato, os ofícios tradicionais, as artes ligadas à pesca.