Fiquei entusiasmadíssima quando soube que se ia realizar um peddy-paper no Seixal. Habituada a este género de actividade quando pertenci ao scutismo, e já com saudades de o voltar a fazer, 40 anos depois, não podem imaginar a minha alegria.
Também por ser num lugar que para mim é praticamente estranho, não vou para aqueles lados, passei lá um ou duas vezes sem parar…assim tive a possibilidade de conhecer um pouco melhor o concelho, passando pelo património natural, industrial e náutico. As quintas senhoriais, os núcleos urbanos antigos e as igrejas fazem igualmente parte da história e da cultura do concelho do Seixal.
Planeei quem faria parte do nosso grupo e assim consegui juntar 4 pessoas do meu agrado, dei-lhe um nome – o nosso grupo seria COLIBRI, mais um motivo para recordar outros tempos. Como avezinha, nos escuteiros fiz parte do grupo Colibri.
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NÚCLEO MUNDET DO ECOMUSEU MUNICIPAL DO SEIXAL
Em 1906, estabeleceu-se no Seixal a firma L. Mundet & Sons. Esta fábrica, que se tornaria a maior empresa do sector corticeiro do País e durante algum tempo do mundo, reconhecida também pelo seu papel inovador na área da política social, viria, a partir de meados da década de 1950, fruto do aparecimento de novos materiais como o plástico, a entrar num lento processo de decadência. Em 1988, após um longo período de lutas sociais e de várias tentativas de viabilização económica, a fábrica é definitivamente encerrada. Em 1996, é adquirida pela Câmara Municipal do Seixal, que musealizou dois edifícios da Fábrica – Edifícios das Caldeiras de Babcock e o Edifício das Caldeiras de Cozer. Nestes dois espaços, é possível visitar exposições temporárias relativas ao Património Industrial do Concelho.
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DA PARTE DA TARDE, estava planeado uma visita à MUNDET, juro que nunca tinha ouvido falar nesse nome, nem sabia o que era.
Aqui mostrarei a IMPORTÂNCIA DA DIVULGAÇÃO, porque nem todas as pessoas têm o talento na arte de DIVULGAR e a DIVULGAÇÃO é muito importante, no meu ponto de vista.
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A Mundet apresenta-se hoje como um lugar carregado de história e de vida de algumas gerações de Seixalenses.
Infelizmente fomos recebidos por uma funcionária nada simpática, que começou por proibir que se fizessem fotografias do interior do museu.
No meu entender, é através da fotografia que muitos lugares são divulgados e, depois de questionada por mim e pela organizadora do peddy-paper, respondeu de forma arrogante e chegou mesmo a ser malcriada.
Tenho fotos do interior do museu, mas estou “proibida” de as mostrar, daí que só posso expor o exterior. Será lugar que jamais voltarei.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgl_NERpvbAJc2kvolmD6RyPaLxG0b5IDcS7Ut9utD4MrfKg9k99H2c55a_psAjp8EgPTzGrAmbhJQLlvsauxZouCMx9UJycxG3B4KJHkH8AQMcaqprEpwii2RXdYiJhCxZke1VFRhpfo/s400/Peddy+paper+SEIXAL+093.JPG)
No entanto, hoje voltei a tentar pesquisar algo mais sobre este lugar e deparei-me com um artigo, onde se encontram fotos do interior da fábrica; quem quiser ver, procure em:
HTTP://ITEMATICOSLISBOA.BLOGSPOT.COM/2010/07/VISITAS-COMENTADAS-NO-NUCLEO-DA-MUNDET.HTML