quinta-feira, 4 de abril de 2019

FAZENDA DE CAMELOS



BAHREIN




Cheguei ao BAHREIN e lá fui numa excursão 

que nos levou desde o Terminal de cruzeiros até ao 

centro da cidade e, no caminho passamos 

pela "Fazenda de camelos"...







existem dezenas de camelos, 

uns estão ao sol e outros à sombra

ali estão comendo 

ou fazendo pose para as fotos com os turistas








não resisti a captar estes dois 

numa posição que nunca tinha visto




a "Mochileira" também fez pose 

ao lado de um camelo, lá na Fazenda!




voltamos ao autocarro 

e seguimos para o centro da cidade 






o Guia levou-nos a um "Souk" 

mas só nos deu trinta minutos, 

era tudo a "correr"...







horário do "Souk" 

Estranho entender, mas como se lê da direita 

para a esquerda, depois lá percebi... 






Sozinha lá me meti entre lojas e carros, 

pessoas de várias etnias;

Como não tinha na ideia fazer compras, 

o meu tempo foi passado a clickar 

cada canto que via, entrava nas lojas e o que 

me chamasse a atenção era para fotografar...





aqui está o nome

SOUQ BAB AL BAHRAIN




Ficava fascinada com as vestes, 

mas só podia fotografar sem me verem, 

ou quando ia atrás de alguém...



11 comentários:

tulipa disse...


Fazenda de Camelos Real:
há várias fazendas de camelos no Bahrein mas esta é uma Fazenda Real
porque pertence à família real e aqui o objectivo da criação de camelos
não é para corridas ou para obtenção de carne.
Podemos dizer que aqui os camelos têm uma vida de rei, pois tudo o que têm de fazer é comer, descansar à sombra nas suas belas instalações e pousar para as fotos dos turistas.
A Fazenda de Camelos Real fica na localidade de Al Janabiyah no Oeste do país (perto da autoestrada rodovia – King Fahad Causeway que liga Manama à Arábia Saudita).
Apesar de se ter tornado numa atracção turista, a quinta não é explorada nesse sentido, a entrada é gratuita e não há actividades organizadas,
peça aos tratadores permissão para poder interagir um pouco com os animais, como dar-lhes comida.
Uma gorjeta será sempre bem-vinda, como é evidente.
A visita a uma fazenda de camelos é uma experiência a não perder
numa visita ao Bahrein e nesta terá para cima de 500 animais.
Vai poder tirar muitas fotos e, fotos com muitos camelos!

tulipa disse...


Bahrein é um pequeno país insular do Golfo Pérsico, com fronteiras marítimas com o Irão a nordeste, com o Catar a leste e com a Arábia Saudita a sudoeste.
A sua capital é Manama.
Os desertos, com sua esterilidade, cobrem mais de trinta ilhas componentes desse país árabe.
É, com 780km², a terceira menor nação na Ásia, após as Ilhas Maldivas e Singapura.

Na região do Golfo Pérsico, onde se situa o país, há muito se praticam atividades econômicas muito importantes, como o comércio e as comunicações. Mas, a continuidade do subdesenvolvimento do país perdurou até ser descoberto o petróleo, em 1932,
na ilha mais importante, que em árabe também se chama "Bahrayn".

Hoje em dia, o país tem um dos melhores índices de Desenvolvimento Humano da região do Golfo.

O Barém foi um protetorado do Reino Unido entre 1861 e 1971,
quando adquiriu sua independência.
Formalmente como um Emirado, foi declarado Reino em 2002.
Em 2011, houve uma série de protestos no país, inspirados na Primavera Árabe.

MANAMA é a sede do governo, a cidade mais populosa e o principal centro comercial do país.

tulipa disse...


Não se sabe exatamente a partir de que momento o termo passou a designar apenas o arquipélago, mas já em 1556 Luís de Camões
refere a "ilha Barém" nos "Lusíadas".

De resto, na língua portuguesa, a grafia mais tradicional para o nome do país é Barém, encontrada já duas vezes em Os Lusíadas.

O Bahrein é um arquipélago de trinta e cinco ilhas e ilhotas localizado no Golfo Pérsico, a leste da Arábia Saudita e a noroeste do Catar,
das trinta e cinco ilhas, apenas três são habitadas:
Barein, Umm Nassam e Muarraque.

A maior das ilhas é a dhkle Bahrein, com 16 km de extensão no sentido leste-oeste e 48 km no sentido norte-sul. A ilha principal é unida às pequenas ilhas de Muarraque e Sitra por uma ponte.
Em 1986 uma ponte que liga Bahrein à Arábia Saudita foi inaugurada.
A superfície total do país é de 780 km².

A altitude máxima no arquipélago barenita é a colina de Jabal Dukhan, com 130m, e que fica na ilha principal.
O clima no país é árido, com temperaturas elevadas no verão, superando uma média de 28 °C, e moderadas no inverno, com média de 21 °C.
As precipitações de chuvas não passam oitenta milímetros anuais,
e se concentram no inverno.
A escassez de água não impediu que as ilhas tenham algumas culturas de irrigação em torno dos mananciais na costa norte do país.
O arquipélago possui cerca de 200 espécies vegetais.
A fauna é formada por mamíferos, como a gazela, a lebre e o mangusto.

tulipa disse...


Manama: é a capital do Bahrein e concentra um quarto da população total do país.
Fica na ponta mais nordeste do Bahrein que liga, através de uma ponte, à Ilha de Al Muharraq no Golfo Pérsico.
A cidade foi ocupada pelos portugueses em 1521,
depois pelos Safávidas em 1602 e durante o século XIX
e foi um protectorado Britânico até à sua independência em 1971.
Alguns vestígios destas ocupações são visíveis na cidade de Manama,
como é o caso do Forte do Bahrein (Qalat al-Bahrain) com heranças dos sumérios e dos portugueses,
a porta da cidade Bab al-Bahrein construída pelos britânicos em 1945
(apesar de depois da independência ter sofrido um re-styling para o aproximar mais do estilo árabe).
Para conhecer transversalmente toda a história do país e também aspectos etnográficos e até de história natural, o Museu Nacional do Bahrain é imperdível.
Este museu fica num emblemático edifício de arquitectura pós-moderna e numa baía, tornando-o ainda mais bonito com o grande espelho de àgua a marcar a paisagem.
Recentemente, em 2012, foi inaugurado o Teatro Nacional do Bahrein que foi anexado ao complexo do museu.
Outra atracção da cidade é a grande Mesquita Al-Fatih, construída em 1984 e que pode receber 7000 pessoas.
É um edifício de traços simples mas com bonitos pormenores nos rendilhados das janelas e nos painéis em caligrafia cúfica (a mais antiga da escrita árabe). Se gosta da rica caligrafia árabe então no Museu de Beit al-Quran encontrará os mais belos exemplos de caligrafia árabe em manuscritos, no al-corão e outros objectos de arte islâmica.

Para mergulhar na cultura deste povo e no seu quotidiano mais tradicional nada melhor do que entrar e percorrer as ruas agitadas do Bab el-Bahrein Souk e ver o antigo e o moderno por vezes lado a lado.

Roselia Bezerra disse...

Boa tarde de paz interior, querida amiga Tulipa!
Muito bonito passeio e obrigada por compartilhar fotos tão belas de particularidades que não se encontram fácil.
Tenha dias felizes e abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

Sofá Amarelo disse...

Impressionante a fazenda de camelos que foste "descobrir" numa terra longínqua, mas que afinal tem algumas afinidades com Portugal, quem diria? Fotos que estão muito bem explícitas e até enaltecem os animais, apesar de neste caso, com o noutros noutros locais, o animal está sempre ao serviço do Homem. Aqui também quando dizes que eles estão à sombra ou ao sol...

Fizeste grandes registos dos pobres camelos, presos pelas patas, e não é que ficaste muito bem ao lado do camelo? Uma simpatia o animal, que também fez pose.

Pois, com tão poucos minutos é difícil descobrir tudo o que se pretende, mas não deixaste de captar fotos, que ficam como a principal recordação de uma viagem deste género.

Excelente foto a da miuda das calças e ganga, mantiveste a privacidade, realçando outros atributos, embora eu saiba que não era essa a intenção da foto, claro, ela acabou por ficar por acréscimo.

Cá em Portugal em Águeda há os chapéus-de-chuva e em campo Maior as flores de papel, lá pelos Barheins há essa espécie de bandeirinhas que muito bem captaste. E mesmo sozinha fizeste grandes fotos, pormenores de objetos e situações que a maior parte dos que têm o privilégio de conhecer os teus blogues nunca verão a três dimensões.

E para terminar a minha avó tinha uma toalha parecida com o turbante daquele indivíduo mas a foto vale também pela mulher em segundo plano que torna esta foto única. Parabéns pelo post.

Cidália Ferreira disse...

Uma postagem brilhante...AMEI!

Sinto a vida escapar-me pela senda da solidão... [POETIZANDO]
Beijo e um excelente fim de semana.

Jaime Portela disse...

No Bahrein há (ou havia) um estaleiro iniciado por portugueses nos anos 60 ou 70 do século passado. Estiveram lá várias pessoas da Lisnave e dos Estaleiros de Viana.
Mais um belo passeio... gostei das fotos.
E a vida dos camelos não é nada má...
Beijo, querida amiga Tulipa.

Pedro Coimbra disse...

Dos camelos quero distância.
De todos!! :))
Beijinhos, boa semana

Graça Pires disse...

Uma fazenda de camelos. Muito interessantes as fotografias e a sua explicação.
Uma boa semana. Um beijo.

Ana Freire disse...

Adorei as fotos... da praça de táxis, mais tradicional, por lá... os camelos... :-)
E como sempre, é um prazer imenso, descobrir estes destinos, longínquos, através dos seus fabulosos olhares, Tulipa!
Adorei as imagens... e gostei imenso de a ver, Tulipa!... Pareceu-me mais magra... no que faz muito bem... para se sentir melhor... para se movimentar mais e melhor, e se cansar bem menos, e ter mais energia...
Beijinhos! Continuação de uma óptima semana!
Tudo de bom!
Ana