sexta-feira, 3 de agosto de 2018

DUNDEE COURIER





NO TOUR pela cidade de LONDRES passei por "Fleet Street" 

que era o "Bairro Alto" de LONDRES, 

o lugar onde se concentravam os jornais e os restaurantes 

onde iam tipógrafos e jornalistas. 

Já não há jornais por lá... 

O último a sair de Fleet Street foi o semanário escocês 

SUNDAY POST, em Agosto de 2016.




Ao ouvir pelos auriculares as explicações em português 

dentro do Bus turístico... muitas histórias reais ouvi 

e aprendi sobre a cidade de LONDRES

UM DOS FACTOS 

foi como surgiu o grande incêndio de Londres, 

que começou dia 2 de setembro de 1666, 

na padaria de Thomas Farriner em Pudding Lane!

Este pilar foi construído em homenagem a esse infortúnio 

e tem a mesma altura que atingiram as labaredas no incêndio.





e o Tour continuava, 

ao longe vemos a TOWER BRIDGE

dentro de instantes estarei a passar nessa ponte





Aviso: Limite de peso na Tower Bridge - 18 toneladas! 






ao atravessar a ponte 

podemos observar os edifícios nas margens do Tamisa,

entre eles "The Shard" também conhecido como 

the "Shard of Glass" o edifício mais alto de Londres






na imagem acima 

o local onde se pode entrar para visitar a TOWER BRIDGE

em baixo imagem de parte da TOWER OF LONDON






Aqui a paragem do Bus para quem quiser sair e ir visitar 

The Tower of London




muitos turistas jovens escolhem a bicicleta 

como meio de transporte para visitar toda a cidade, 

há muitas para serem alugadas...




deixei esta imagem para o final do post 

precisamente por ser um tema importante

Também aprendi através das explicações que ouvi 

no Bus turístico que, placas azuis nas paredes de alguns 

edifícios em Londres, quer dizer: 

"Alguém importante morou ali"

Passei por algumas destas placas, mas quando as via 

não tinha já tempo para fazer o clic, 

daí que só consegui apanhar esta:

aqui morou STELLA, LADY READING (1894 - 1971)


(nos comentários explicarei melhor)



13 comentários:

tulipa disse...


STELLA, LADY READING (1894-1971)
Plaque erected in 2017 by English Heritage at 41 Tothill Street,
London SW1H 9LQ,
City of Westminster

http://www.english-heritage.org.uk/visit/blue-plaques/reading-lady-stella-1894-1971

Stella, Lady Reading founded the Women’s Voluntary Services (WVS)
to assist with civil defence tasks ahead of the Second World War.
Lady Reading is commemorated with a blue plaque at 41 Tothill Street,
which served as the headquarters for the WVS from 1938 until 1966.

Placas azuis em Londres revelam:
Alguém importante morou ali

Atualmente existem mais de 870 placas comemorativas espalhadas por Londres marcando lugares onde fatos históricos aconteceram ou pessoas notáveis viveram!

É difícil andar por Londres e não se deparar em algum momento
com uma dessas placas na fachada de uma casa.
Elas trazem geralmente o nome, profissão
e anos em que a pessoa nasceu, morreu e morou lá.

Existe, por exemplo, uma Placa azul na fachada da casa de Sigmund Freud em Londres

O projeto das placas azuis de Londres surgiu há 150 anos
e acredita-se que é um dos mais antigos do mundo,
tendo inspirado mais cidades da Inglaterra
e de outros países a adotar iniciativas parecidas.

Mesmo com o azar inicial, o projeto se tornou popular
e hoje são mais de 870 placas - apenas três distritos de Londres não têm. Mas ele guarda uma curiosidade:
nem todas as placas são azuis.

tulipa disse...


As placas azuis são feitas à mão e levam até dois meses para ficar prontas, mas devido a cortes no financiamento do projeto
ele foi suspenso em 2013 e novas placas não serão entregues por enquanto.

Mesmo sem novas placas, as atuais são suficientes para uma aula de História e mostram uma variedade de personalidades e áreas de atuação,
de Gandhi a Jimi Hendrix,
passando por Charles Chaplin e Marx.

Para quem tem vontade de procurar pelas placas azuis
uma dica é circular por alguns distritos-chave,
como City of Westminster, Camden e Kensington and Chelsea,
as áreas que concentram a maioria delas.

tulipa disse...


O Grande Incêndio de Londres modificou completamente o panorama da capital britânica.
Em 1666, apenas um ano depois da Grande Praga,
um grande incêndio, que começou numa padaria de Pudding Lane,
alastrou-se pela cidade e disseminou pânico,
destroços e desabrigados pelas ruas.

Foi uma das maiores catástrofes da história inglesa.

O Grande Incêndio de Londres praticamente destruiu a City of London,
berço histórico de Londres,
onde moravam, na época, 80 mil pessoas,
1/6 da população total da cidade.

O incêndio começou no dia 2 de setembro e terminou no dia 5.
Saldo total:
destruição de 44 prédios públicos,
87 igrejas, a St. Paul’s Cathedral
e 13.200 casas.

Na época, acreditava-se que o numero de vitimas tinha sido baixíssimo:
menos de 10 óbitos.
Todavia hoje se sabe que o número pode ter sido bem maior,
pois cidadãos pobres e de classe média não eram contabilizados.

A estrutura medieval da cidade contribuiu muito para o alastramento do fogo, pois as casas eram muito próximas e de madeira,
alem das ruas serem estreitas.

A reconstrução da cidade foi comandada pelo rei Carlos II,
que, apesar de receber inúmeras críticas,
a reconstruiu nos moldes antigos.

Você já passou num pub antigo e observou a data de construção?
Faça isso e verá que muitos dos pubs mais velhos
foram reconstruídos no fim da década de 1660.
O motivo, claro, é o Grande Incêndio de Londres.

tulipa disse...


O Grande Incêndio de Londres foi um capítulo tão trágico da história da cidade, que há um monumento para lembrar o episódio.

O Monument é uma coluna dórica desenhada por Sir Christopher Wren,
arquiteto da St Paul’s Cathedral.

Construído entre 1671 e 1677 na junção da Monument Street
com a Street Hill, o memorial possui 61 metros de altura
(contando a urna dourada no topo),
medida que equivale à distância dali até a padaria onde o incêndio começou.

O Monumento ao Grande Incêndio de Londres,
mais conhecido como The Monument ("O Monumento"),
é uma torre de pedra de 61,5 metros de altura,
em estilo dórico romano, localizada na cidade de Londres,
próxima à London Bridge.

A obra, em homenagem ao Grande Incêndio de Londres,
começou a ser construída em 1672 e terminou em 1677.
O Monumento era a mais alta coluna de pedra do mundo.

Foi exatamente neste dia, 2 de setembro, no ano de 1666,
que começou numa padaria na Pudding Lane um incêndio que nos quatro dias seguintes viria a queimar 13200 casas
e 87 igrejas, deixando mais de 100 mil londrinos desabrigados.

Nada sobrou da padaria ou da região mais afetada pelo incêndio,
que corresponde ao que é hoje a área financeira da cidade.

A City of London, como é chamada a região,
foi completamente reconstruída nas décadas seguintes,
sendo que as casas de madeira deram lugar a construções mais resistentes e as ruelas estreitas foram, em sua maioria, substituídas por vias mais largas, com calçadas nas laterais.

Até um novo sistema de esgoto foi instalado na cidade.

tulipa disse...


Próximo à Pudding Lane,
há um monumento relembrando o Grande Incêndio de Londres,
chamado simplesmente The Monument to the Great Fire.

Projetado pelo arquiteto Christopher Wren,
consiste de uma coluna de 60 metros com uma flama dourada no alto.

Há uma pequena “gaiola” de observação que hoje proporciona belas vistas
da City, mas que também era usada pela Royal Society como observatório.

Para conhecer mais sobre o Grande Incêndio de Londres,
vá ao Museum of London.
Na galeria War, Plague & Fire (1550s-1660s)
são retratadas as grandes tragédias que afetaram a cidade nos séculos XVI
e XVII: a guerra civil, a Praga que matou um terço da população em 1665
e o Grande Incêndio.

The Monument
Localização: Esquina da Monument Street com Fish Street Hill

tulipa disse...


Memórias do fim da Imprensa na Fleet Street de Londres

Fleet Street era o “Bairro Alto” de Londres,
o lugar onde se concentravam os jornais e os restaurantes onde iam tipógrafos e jornalistas.

Já não há jornais num sítio nem no outro (à excepção de A Bola).

O último a sair de Fleet Street foi o semanário escocês Sunday Post, em Agosto de 2016.

Como conta Maurice Chittenden, “treze dias passados fui eu despedido,
depois de quase 40 anos a trabalhar para Rupert Murdoch,
primeiro no Sun e no News of the World,
e depois, durante mais de três décadas, para The Sunday Times”.

Na despedida, um colega sugeriu que ele escrevesse as memórias.

“Ninguém ia lê-las” - foi a resposta.
“Eu ia” - disse-lhe o amigo.
Assim nasceu The Last Days of Fleet Street,
uma recordação nostálgica, mas irónica e bem-humorada,
do tempo dos jornais impressos.

Sofá Amarelo disse...

... e num post conseguiste praticamente falar e mostrar o essencial da grande cidade que é Londres... não é fácil, mas conseguiste dar uma ideia geral para quem nunca esteve em Londres e se calhar até para quem esteve, pois muitas das situações passam ao lado do viajante, mas não é isso que acontece contigo.

Talvez pelo hábito de muito viajares ou pela intuição, consegues reunir num post o essencial em termos de fotos, sempre numa sequência de fazer inveja a qualquer editor de jornal ou revista, como ainda fazes pesquisa e colocas no post e nos comentários a fim de não sobrecarregar o blog. Perfeito!

A suas explicações e fotos sobre os jornais que desapareceram fez-me lembrar o tempo em que colaborei na extinta Gazeta dos Desportos, que ficava bem no coração do Bairro Alto, entre A Bola e o Record. Um dia o Joe Berardo comprou o jornal desportivo e este não durou mais que um ano e tal... ainda assim fui dos menos atingidos pois na altura já estava no quadro do expresso, mas houve muitos jornalistas que ficaram no desemprego. E não foi assim há tanto tempo... obrigado pelas recordações e obrigado pelo post. :-)

Ana Freire disse...

Desconhecia por completo, esse projecto das placas azuis... muito válido, por sinal!... Proporcionando um motivo de interesse acrescido, tanto pelos edifícios, como por quem morou neles...
Adorei este tour, pelas zonas mais emblemáticas de Londres... uma cidade, na qual se assiste a muitas mudanças actualmente... muitas lojas físicas a fechar, por exemplo, devido à expansão de lojas on-line... enfim... o mundo em constante mudança...
Adorei as imagens, Tulipa! Devem ter sido dias muito bem passados... e com tão especial companhia... terão sido melhor saboreados!...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana

Pedro Coimbra disse...

Londres tem uma sedução única.
Sou fã!!
bjs, boa semana

Os olhares da Gracinha! disse...

Os OLHARES são fabulosos!!!
...
Tenho a filha hospitalizada por isso não tenho cabeça para andar na Internet mas assim que puder ... visitarei com mais atenção!!!bj

Graça Pires disse...

Passeei por Londres consigo. Foi bom e aprendi bastante. Obrigada.
Uma boa semana.
Um beijo.

Existe Sempre Um Lugar disse...

Boa tarde, seu belo passeio por Londres foi lindo, certamente, para mais tarde repetir, visitar a cativante cidade, nunca é demais, as fotos são perfeitas.
Feliz semana,
AG

Os olhares da Gracinha! disse...

É realmente maravilhoso!!!bj