segunda-feira, 15 de março de 2021

DÓLMEN E IGREJA PAROQUIAL DE SANTA MARIA MADALENA



No seguimento do passeio 

às SALINAS DE RIO MAIOR 

aproveitei e fui até ALCOBERTAS 

onde fui à procura da IGREJA e do DÓLMEN 

(tive a sorte de encontrar a porta da Igreja aberta, 

num dia de semana, o que não acontece aqui onde vivo) 

Não se via ninguém, um silêncio absoluto, 

entrei, vi tudo o que achei interessante 

e fiz todos os clicks que quis fazer.



A igreja de Alcobertas ou de Sta. Mª Madalena 

é um raro exemplo de cristianização de um 

monumento funerário megalítico (do final do Neolítico) 

que sobreviveu até aos nossos dias, 

primeiro como ermida e depois integrada numa igreja. 


De planta poligonal, a anta de Alcobertas, 

uma das 10 maiores da Península Ibérica, 

é composta por 7 esteios (pedras ao alto), 

que formam a câmara funerária, e um corredor de 

extensão original desconhecida, mas de que ainda 

se conservam 2 esteios, que formam a passagem 

da câmara para o interior da igreja.




Anta ou dólmen – sepultura constituída por 

várias pedras verticais e outra a servir de cobertura, 

designada por chapéu.

A Anta é aberta para o exterior na parte de cima!


A igreja deve datar dos anos finais do século XV, 

sobressaindo, pela sua antiguidade, as Pias Batismal 

(de perfil manuelino) e a de Água Benta, ambas do séc. XVI, 

e os azulejos do séc. XVII, que ornamentam o frontal de altar 

(com Mª Madalena enquanto pecadora) e o arco de acesso à anta 

(com a santa rezando aos pés de Jesus). 

No final do século XVIII, com as obras que deram o 

atual aspeto à igreja, a anta deixou, de funcionar 

como capela-mor, passando a capela lateral.

A anta, representada no brasão da freguesia de Alcobertas, 

e a igreja da qual faz parte estão classificadas 

como Imóvel de Interesse Público.



No caminho de regresso a RIO MAIOR 

vindo de ALCOBERTAS passei neste lugar 

e aproveitei para o visitar 


OLHO D'ÁGUA de ALCOBERTAS 




Fiquei deveras surpreendida pela positiva pela OBRA 

e pelo gosto de quem a idealizou 

pois é tudo tão bem aproveitado

bancos para nos sentarmos e uma zona de picnic 

como não se encontra em muitos lugares do interior 

resta-me dizer: PARABÉNS





Lá fiz o click a esta Placa Informativa, 

mais haveria para ir à descoberta, 

mas fica para uma próxima oportunidade! 


Fiquei de alma cheia com este passeio. 



 

14 comentários:

tulipa disse...

MAIS UMA PÉSSIMA APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO que quis INSERIR

para AJUDAR a perceber as imagens!

Peço desculpa (mas é assim o trabalho do Blogger, com quem não me entendo)

A NASCENTE
O Olho d´Água de Alcobertas é um pequeno oásis na aparente secura
que o rodeia, representando um dos poucos locais na área do Parque,
onde a água, em relativa abundância, surge à superfície e permanece
ao longo do ano.
É uma das cinco principais nascentes perenes (i.e. constantes)
do Maciço Calcário Estremenho,
sendo as restantes a do Alviela, a do Almonda, a do Liz e a da Chiqueda.

Esta nascente foi ponto de abastecimento para animais e pessoas que percorriam vários quilómetros desde aldeias vizinhas em busca da água
que sempre escasseou na região,
conforme retratado no painel de azulejos.

Ainda hoje aqui se demolham tremoços.

tulipa disse...


A igreja de Alcobertas ou de Sta. Mª Madalena
é um raro exemplo de cristianização de um monumento funerário megalítico
(do final do Neolítico)

que sobreviveu até aos nossos dias, primeiro como ermida e depois integrada numa igreja. 

De planta poligonal, a anta de Alcobertas,
uma das 10 maiores da Península Ibérica,
é composta por 7 esteios (pedras ao alto),
que formam a câmara funerária, e um corredor de extensão original desconhecida, mas de que ainda se conservam 2 esteios, que formam a passagem da câmara para o interior da igreja.

Anta ou dólmen – sepultura constituída por várias pedras verticais e outra a servir de cobertura, designada por chapéu.

No final do século XVIII, com as obras que deram o atual aspeto à igreja,
a anta deixou, de funcionar como capela-mor, passando a capela lateral.

A anta, representada no brasão da freguesia de Alcobertas, 
e a igreja da qual faz parte estão classificadas
como Imóvel de Interesse Público.

tulipa disse...


Incluído na Rota do Património

O Dólmen é um monumento megalítico de carácter funerário, composto de câmara e corredor. É uma construção típica do Neolítico Final,
encontrando-se entre os dez maiores da Península Ibérica
e encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público.

Em Portugal, este tipo de obra é única, pois do dólmen nasceu a atual igreja matriz.

Do momento da sua cristianização em período incerto, até ao século XVII funcionou como capela e altar-mor.

Com a necessidade de ampliação do Templo assistimos à rotação do corpo principal / nave para a atual posição ficando o Dólmen a ser usado como capela lateral.

A Igreja, datada dos finais do século XV, é um raro exemplo de cristianização de um ancestral monumento megalítico.
No seu interior sobressaem, pela sua antiguidade,
a Pia Batismal e a Pia de Água Benta, ambas do século XVI de estilo ou linguagem manuelina de execução popular e os azulejos do século XVII.

De salientar a presença de uma pequena imagem quatrocentista de Santa Maria Madalena, padroeira da freguesia, no nicho da fachada principal do Dólmen.

Pedro Coimbra disse...

As pérolas que Portugal possui.
Bjs

Cidália Ferreira disse...

Boa tarde!
Uma soberba publicação! Obrigada pela partilha
:)
Covid-19: Portugal regista mais 13 mortos e 384 infetados nas últimas 24 horas. Menos 41 em enfermaria e menos 18 em nos Cuidados Intensivos

Elvira Carvalho disse...

Um bonito passeio, que rendeu belas fotos. Andei por lá ainda no século passado.

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Abraço e saúde.

Tomás B disse...

Una gran suerte encontrar abierta la iglesia y disfrutar de esta maravilla de iglesia donde el monumento funerario prehistórico fue reconvertido en lugar de culto.
El espacio recreativo esta en muy buenas condiciones para ser disfrutado.

Saludos.

José Alex Gandum disse...

Muita história logo na primeira foto deste post, que continua com a informação e as fotos seguintes, coisas que eu confesso quase desconhecia. Excelentes registos de algo que afinal está aqui tão perto mas as pessoas preferem ir conhecer outras paragens em vez de conhecerem primeiro o que está mais perto.

Muito boa toda a sequência de imagens e de texto, uma autêntica reportagem que podia ter lugar numa National Geographic ou numa Revista de História. Porque se um dos objectivos do jornalismo de história é motivar as pessoas para ir aos sítios, conseguiste plenamente, pois até eu fiquei com muita curiosidade em visitar e fotografar tais locais. Obrigado. 

Nota: muito bons e úteis os acrescentos informativos nas mensagens.

Graça Pires disse...

Um dólmen magnífico, muito bem retratado e explicado.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.

MarAzul disse...

Olá!
Alcobertas,nunca tinha ouvido falar. E os blogs, servem para isto mesmo, para nos mostrar coisas novas que ainda não conhecemos.
Pois é, em viagem encontrar uma zona assim de picnic, por vezes, não é fácil.
Gostei deste espaço.
Em relação ao Olho D'Água de Alcobertas, descrito como "pequeno oásis" deve ser interessante.
Parabéns!

A Paixão da Isa disse...

nao conheço mas as fotos sao lindas gostei de conhecer obrigada pela partilha feliz semana bjs saude

Maria Rodrigues disse...

Que lindo e cultural passeio.
A igreja e o Dólmen de Alcobertas são dois monumentos bem interessantes.
As fotos estão espectaculares.
Fique bem, beijinhos

Ana Freire disse...

Uma invulgar e preciosa Igreja que adorei descobrir, por aqui! Já tinha ouvido falar da mesma, mas nunca se proporcionou ainda poder conhecer!
A fusão perfeita, de dois tempos tão distintos da história!
Grata por esta preciosa e interessante partilha, Ester!
Beijinhos! Bom fim de semana, com saúde, para si e todos os seus!
Ana

Os olhares da Gracinha! disse...

Estive aí na hora da missa e não foi possível ver o interior! Obrigada por dar a conhecer 👏😘