quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

CASAS DE MADEIRA E FECHADURAS TAMBÉM DE MADEIRA


Continuando a visita às SALINAS fui descobrindo 

lojas que fazem parte do negócio do SAL 

a única que estava aberta era a LOJA DO SAL 

tudo muito colorido, 

sal vendido de todas as formas e feitios



nas paredes fotos antigas 

com a história do SAL ali na região




entrada da LOJA DO SAL



Lojas de móveis artesanais e outras




ao entrar na Loja de móveis artesanais 

é esta a paisagem que se vê, 

mesmo virada para as SALINAS



tudo isto faz parte do 

ECOMUSEU SALINAS DE RIO MAIOR




ENCONTREI ESSA PLACA COM EXPLICAÇÃO DE TUDO 

o que podemos encontrar nesta visita, (em 3 línguas)

"Português, francês e inglês"

bem como uma PLACA da inauguração da 

ALDEIA TÍPICA DAS SALINAS



no número 44 uma porta com as famosas 

e típicas fechaduras de madeira que só existem ali





uma novidade para mim 

LICOR DE CARAMELO E FLOR DE SAL

bem como os LEÕES DE RIO MAIOR

com muita pena minha, não provei nada disso!




as famosas fechaduras têm mesmo gravado na madeira

"Salinas de Rio Maior" 

e, mais uma vez deito o olhar para as belas salinas



são as únicas salinas portuguesas longe do mar

o fenómeno acontece pela proximidade da SERRA dos Candeeiros

onde há uma imensa jazida de sal-gema 

O negócio da Família já está na 4ª geração!



 

15 comentários:

tulipa disse...


Para completar o meu post descobri este link
acho interessantes a quem quiser saber mais alguma informação

https://www.portugalprofundo.com/439702727

AS SALINAS DE RIO MAIOR – DO PRESENTE AO PASSADO
Posted by Jorge Miguel Guilherme

As salinas de Rio Maior localizam-se a 3 km de Rio Maior, em Marinhas do Sal, na zona sul da área protegida do Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros, a 99 metros de altitude e ocupam uma área com cerca de 21 865 m2.Estas são as únicas salinas de interior em exploração em Portugal e são consideradas Património Cultural Português. As coordenadas geográficas são: 39º 21’ 50’’ N e 8º 56’ 43’’ O.

As salinas encaixam-se no Vale Tifónico, onde abundam rochas evaporíticas – salgema e gesso (Formação Margas da Dagorda) rodeadas por argilas e calcários. As rochas evaporíticas são pouco densas e apresentam um comportamento plástico, o que conjuntamente com a existência de um sistema de falhas permitiu o seu movimento ascensional – diapirismo – originando um vale (Vale Tifónico). A água salgada provém de um extenso e profundo filão de salgema, que é atravessado por uma corrente de água doce subterrânea, que se torna depois salgada (7 vezes mais salgada que a água do mar) e que termina num poço, na zona centro das salinas.

A existência de importantes acumulações de salgema, indica-nos que o paleoambiente de formação tinha características litorais (lagunas e planícies de inundação de marés), num clima quente e seco, muito propício à rápida evaporação.
Durante o Mesozóico, há cerca de 200 M.a., a sedimentação ocorria num ambiente de pouca profundidade, em lagoas alimentadas por águas marinhas dando lugar a alternâncias de argilas salgadas e salgema, sendo hoje em dia, estas argilas que separam o filão de salgema da superfície, servindo-lhe de protecção.

As salinas têm mais de 800 anos e foram exploradas por romanos e árabes. Desde 1979 são geridas pela Cooperativa Agrícola dos Produtores de Sal de Rio Maior, laborando de forma sazonal. Divididos por vários proprietários existem cerca de 400 compartimentos a que se dá o nome de “talhos” e 70 “esgoteiros”, talhos de maior profundidade que armazenam temporariamente água salgada para abastecer as salinas. A água salgada que os alimenta, inicialmente retirada com uma picota e um balde, é actualmente bombeada, a partir de um poço central com 9 m de profundidade e 3,75 m de diâmetro. Na época estival a água salgada é encaminhada por regueiras para diferentes esgoteiros e daí para os diferentes talhões. No fim de evaporada a água, o sal puro (97,94% de cloreto de sódio), fica nos talhos e é depois retirado e levado, pelos salineiros, até aos armazéns da cooperativa, construídos em madeira para evitar a corrosão. Por ano, são recolhidas cerca de 1000t de sal que antes de embalado e comercializado, para toda a Europa, é escolhido grão a grão por funcionários, para satisfazer até os clientes mais exigentes

O trabalho desenvolvido sobre as Salinas de Rio Maior deu-nos uma diferente percepção sobre o processo de formação e recolha de sal. Descobrimos o verdadeiro segredo das salinas sem mar – um subsolo rico em salgema permite a existência de água salgada à superfície e a precipitação de cloreto de sódio por evaporação da água, permite a obtenção de sal. Apercebemo-nos, também, que o sal até chegar às nossas casas, atravessa processos pouco complexos mas de longa duração. Devido às particularidades históricas, sociais, culturais, económicas e geológicas destas salinas é muito importante a sua preservação.

chica disse...

Tulipa, aprendemos contigo aqui! Muito interessante leitura e as fotos ilustram muito bem! valeu! beijos, tudo de bom,chica

" R y k @ r d o " disse...


Quando era miúdo corria descalço pelas salinas de Alcochete. Hoje nem pensar em fazê-lo. Gostei muito das fotos que falam da Estória do sal.
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Abraço virtual

Pedro Coimbra disse...

As casas são muito bonitas.
Bjs, bfds

Elvira Carvalho disse...

Andei por lá há quatro anos. Fomos almoçar ao restaurante do Alto da Serra e depois fomos visitar as salinas. Infelizmente não tinha passado as fotos para uma pen e se perderam quando a memória do pc ardeu.
Abraço, saúde e bom fim de semana

Tomás B disse...

En España hay varias salinas de interior solo visite una y estuve cerca de dos que no visite una de ellas la tengo relativamente cerca cuando se pueda tendré que hacer una visita.
El motivo de ser las casas donde guardaban la sal de madera es porque resiste mas la degradación por la sal.

Saludos.

Cidália Ferreira disse...

Uma publicação muito interessante! Obrigada pela partilha!:)
*
Há prosas que contam estórias
*
Beijo, e um excelente fim de semana.

A Paixão da Isa disse...

eu adorava ir buscar o sal nas salinhas onde eu morava para a minha avo pore na salgadeira para a carne de porco era tao giro bons tempos as tuas fotos sao lindas bjs saude

MARILENE disse...

Fiz um grande passeio através de suas fotos. Desconhecia essa fechadura de madeira, bem diferente. Tudo muito interessante em sua postagem. Bjs.

MarAzul disse...

Olá tulipa!
Gostei de saber que existe à venda sal de todas as maneiras e feitios. Aí que lojinhas tão fotogênicas!!! Novidade para ti e para mim. Nunca tinha ouvido falar em leões de rio maior. Mais uma vez, belas fotos e bela reportagem!!

José Alex Gandum disse...

Começaste bem com a loja do Sal. Sou fã do Sal, o que não quer dizer que seja consumidor pois praticamente deixei de por sal na maior parte da minha comida. Mas que foto e que panorama excelente. Ainda por cima com a história do Sal que me faz lembrar os ditos do meu avô materno que dizia tantas vezes "Portugal é que dá gosto ao Mundo", referindo-se ao Sal, em especial o de Tavira, onde ele fez a tropa.

Depois o artesanato e as salinas propriamente ditas com excelentes fotos e enquadramentos. Mais informação útil, que te lembras sempre de captar. Mais pormenores, curiosidades, tudo bem ornamentado com muita informação, incluindo a informação nos comentários. Muito bom post. Muitos parabéns e obrigado pela partilha. 

Graça Pires disse...

Lindo local. Lindas casas. As suas fotografias e explicações são excelentes.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.

Ailime disse...

Boa tarde Tulipa,
Fotos e explicações magníficas de um local maravilhoso, que conheço bem.
Adorei recordar aqui através do seu majestoso olhar.
Um beijinho e uma boa semana, com saúde.
Ailime

Ana Freire disse...

Já passei por aí, há algum tempo, pelo que adorei pode recordar este interessante local, através das suas imagens... e na altura havia ainda menos comércio tradicional... que eu me lembre... pois como íamos com tempo contado, provavelmente nem pudemos apreciar tudo como desejaríamos, na altura!...
Adorei as imagens, que tão bem nos mostraram o comércio típico, que agora por lá, podemos encontrar!...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana

Unknown disse...

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